a todos os que passaram pelo marés
e povoaram a minha ausência...
agora que mergulho no luto da minha sombra
e nele me restauro inteira, para que a palavra sangre o dilema do silêncio
pouso o pulso aberto na força cega que arde violenta na garganta do poema.
inclino-me sobre a explicação do mundo
e um breve pressentimento da migração das aves.
ergo a outra mão, diurna, na combustão perseguida do papel e escrevo.
como a mãe que segreda ao filho a memória do amor.
trago um beijo terno e o desejo de um ano feliz
tela: gudiol
11 comentários:
Um regresso que se saúda, um regresso que é reencontro com alguém em permanente viagem...
Beijo :)
Aqui escreve-se com o coração
Belo
As aves, são os seres mais encantadores,porque são Livres, Livres...
O verdadeiro Amor é apenas o das mães, porque são Amores desinteressados, todos os outros amores procuram, desejam, apenas algo para beber...
Bom regresso.
A tua sombra tece luz!...
Vem e deixa que o papel seja devorado pelas tuas palavras!
Com carinho,
AL
bom regresso.
e do silêncio se fez o lume da Palavra poética.
belíssimo.
beijos
que bela surpresa!
:)
beijos Luisa
No regresso, sempre a procura, a busca do do não-sentido, o talvez-pressentimento, o texto depurado...
Bem-vinda de volta.
em silêncio deixo o meu sorriso :)
E de repente uma enorme saudade de te ler...
Um beijo
e um sorriso...
Imensa, sempre.
Espero que estejas bem, Maré.
Terno beijo
maravilhoso. esperamos sinceramente que sinta curiosidade pela amantedasleituras. pessoas que escrevem com esta classe deve doar a garganta do seu poema a mais pessoas.
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