Com sílabas mínimas escreves as rotas dos veleiros que hão-de trazer-te a claridade das manhãs para que seja breve a eternidade das sombras. Muito belo o teu poema, Maré. Um grande beijo.
O gesto. Os gestos. São outra linguagem que não se ouve, mas que diz. Uma linguagem que toca. Que marca. Que cativa. Linguagem de afectos, cuja ternura se alonga até ao mais fundo da memória.
Pudesse eu acordar as mãos... Mas a escuridão é uma nudez desconhecida... Um caos de palavras insistentemente rasuradas... Escrevo a rota última de um veleiro para acompanhar a febre na mutilação das asas.
Perdi-me ao descer as escarpas da noite. Nem a lua para me orientar. Apenas um som longínquo de um piar de uma gaivota. Desci mais um pouco. De repente um cheiro familiar. O teu. E uma onda a rebentar...
"reaprendo... não me resta sequer a ilusão... só um ramo de cardos sobrou... e um iodo de silêncio..." Não me apetece entender. Sabe-me muito bem... sentir... somente. Beijo.
18 comentários:
Com sílabas mínimas escreves as rotas dos veleiros que hão-de trazer-te a claridade das manhãs para que seja breve a eternidade das sombras.
Muito belo o teu poema, Maré.
Um grande beijo.
um poema coberto todo por belas e exemplares palavras como a poesia merece!!
teu beijinho, de respeito pelo que és e fazes!
Heduardo
reaprendemos sempre...
e podes sacudir a névoa dos dedos, porque as palavras escaparam ao caos e o veleiro quer continuar a navegar...
bjs Maré
Palavras sibilinas
nas velas
de um barco
que não se esgota
...quanta agilidade e sabedoria na composição deste poem!
Muito respeito pelo que escreves...
O gesto. Os gestos. São outra linguagem que não se ouve, mas que diz. Uma linguagem que toca. Que marca. Que cativa.
Linguagem de afectos, cuja ternura se alonga até ao mais fundo da memória.
om dia #destino" poético.
bom dia hoje. daqui.
beijo.
viagem
in
temporal
[a da luz
e a da sombra]
senti o cheiro da maresia que te correram dos dedos
vi as palavras no bater das asas
vi
senti
gostei
obrigado pela visita e comentário
:)
Pudesse eu acordar as mãos...
Mas a escuridão é uma nudez desconhecida...
Um caos de palavras insistentemente rasuradas...
Escrevo a rota última de um veleiro
para acompanhar a febre na mutilação das asas.
Muito lindo o teu poema adorei
Beijinhos
Perdi-me ao descer as escarpas da noite. Nem a lua para me orientar. Apenas um som longínquo de um piar de uma gaivota. Desci mais um pouco. De repente um cheiro familiar. O teu. E uma onda a rebentar...
Bom ficar a ouvir Yanni.
Um beijo
surpreendes-me!
"vela em rota matinal"
:)
beijooooooooooooooo.
"reaprendo... não me resta sequer a ilusão... só um ramo de cardos sobrou... e um iodo de silêncio..."
Não me apetece entender.
Sabe-me muito bem... sentir...
somente.
Beijo.
Teu poema num "verso visionário de unidade"...onde as palavras adivinham que haverá luz...acredito que haverá!!!
Um beijo, Maré!
Maré, que te dizer? :)
Eu gosto tanto sempre da tua poesia! Navego-a, não há névoa em meus olhos.
Um beijo, boa semana!
Gostei desse seu poema muito bem e criteriosamente escrito.
Beijinhos daqui
deixo.me navegar à bolina...
.
um beijo de puro espanto
releio.te
(apenas...)
.
um beijo
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