tu chamas-me ainda
nos dias que existem
a segurar a tua voz
tu existes ainda
nos olhos onde vive a infância
na plenitude da montanha
no horizonte que segura o tempo
tu ainda me chamas
com o fado na voz
com o poente nos dedos...
e eu respondo, mãe
porque entre nós
não existe a distância impossível
que divide a morte da vida!
Sem comentários:
Enviar um comentário