terça-feira, 13 de maio de 2008

tu existes ainda

tu chamas-me ainda
nos dias que existem
a segurar a tua voz

tu existes ainda
nos olhos onde vive a infância
na plenitude da montanha
no horizonte que segura o tempo

tu ainda me chamas
com o fado na voz
com o poente nos dedos...

e eu respondo, mãe
porque entre nós
não existe a distância impossível
que divide a morte da vida!

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