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deito-me nele
acaricio-lhe os ângulos.
e no instante exacto do amor
evado-o de todas as sombras
para que as aves adivinhem o azul
e a seiva das raízes o inunde de fogo.
porém
uma mão embrutecida de noite
caminha pela luz
e cospe cáusticos ventos
sobre a migração dos pássaros.
o poema tomba em silêncios marginais.
nu. tão nu como a tua pele.
ft : mulki eiszeit
10 comentários:
leio.te
re leio.te
arrepio.me
e
irresistivel
mente
regresso à
re re leitura
belíssimo
.
um beijo
a mão que embala a nudez!
em.maravilho-me.sempre.grata.
E as aves adivinham o azul na marginalidade do poema.
Um beijo, Maré
o azul nu, tecido em silêncio, dentro do poema...
Belo, tão belo como o som do azul nas sombras do amor.
O caminho é longo, mas não desistimos!
Bj
releio.TE
e
saio
.
um beijo
Entre angulos
e noites.
Um beijo, Maré.
No mais profundo das marés
como uma flor
que se abre
em azuis
Bonito!
Muito bonito!
Beijocas
entre
uma maré cheia e outra vazia
entre
a esperança e o desepero
Assim se movem as ondas... deitadas sobre a areia.
Beijos.
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