Ouço-te na quietude da noite...quase te toco, nas sílabas de uma voz sobrevivente !
domingo, 7 de novembro de 2010
à graça pires
ao luís milheiro
viajamos sem fronteiras.
atravessamos todas as possibilidades
na raiz do livro mais branco.
magoadamente
escrevemos-lhe poemas apressados
flores que morreram antes das palavras venturosas
e partimos para a montanha do lado esquerdo do sol.
cheios de sede nada dizemos
que acrescente luz à sabedoria dos homens
não nos fica sequer o lugar para o eco impossível do adeus.
à guisa de epitáfio
assinamos com rubrica a nossa sombra.
ft: josé sanches parrales
nota: circunstãncias afastam-me daqui algum tempo, mas o meu abraço a todos permanece inteiro. voltarei... :)
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