terça-feira, 1 de setembro de 2009


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tocar a noite
e o seu silêncio sacro
cognitivo dos instantes.

ser pérola
em mãos relâmpago
a florir os tumescidos seios da madrugada.

atingir o imponderável momento de ser luz.


ft: carlos silva

22 comentários:

Gabriela Rocha Martins disse...

é ser tu - no espanto do meu regresso - o POETA



.
um beijo

Maria disse...

em êxtase...
belo!

beijo

Jaime A. disse...

O poema da luz e da escuridão, "ser pérola em mãos relâmpago", lindo, lindo.

Luis Eme disse...

bonita legenda para uma excelente fotografia...

bjs Maré

Graça Pires disse...

A noite. A luz. O movimento inevitável das palavras carregadas de paixão.
Um poema belíssimo!
Um beijo. Maré.

Pedro Branco disse...

Venho ler-te sempre. Como quem respira...

JOSÉ RIBEIRO MARTO disse...

Ciclo temporal e físico !
abraço
_______ JRMARTO

lobices disse...

...poeticamente audível

fernanda sal m. disse...

O equilíbrio da beleza!
Abraço.

antonior disse...

Das trevas à luz, em momentos que escorrem nas paredes de uma catedral de cristal.

Ouve-se um silêncio a ressoar no olhar e na leitura. Menos é muito mais nesta excelente publicação.

Beijinhos

Nilson Barcelli disse...

És um espanto querida amiga. Surpreendes-me a cada poema. A tua criatividade poética é notável, parabéns.
Bom fim de semana.
Beijo.

avlisjota disse...

o silêncio divino da noite no instante, da captação da luz...

Gosto Maré

beijos e bom fim de semana

José

Jaime A. disse...

ser pérola
em mãos relâmpago

que imagem tão bonita...

maria josé quintela disse...

espanto-me aqui. em silêncio.





um beijo.

mariabesuga disse...

deixar as palavras dizerem de sentidos
segurar o relêmpago nas mãos a um tempo com os seios das madrugadas em que nos deixamos acontecer...

com sentidos esta escolha

beijinhos

Isabel disse...

boa noite pérola.







.imf.

maré disse...

Isa

consta por aqui, nesta terra de sombras, que ao aparecer aos meus olhos, a noite se procria de luz
.
.
.
e são vestígios de lua que guardo no colo

beijo, sereníssimo

Jaime A. disse...

Estico os dedos
e toco a noite;
ao longe,
drapejam as velas
da luz que se escapa
pelos seios da madrugada;
já não há silêncio,
apenas nós
e as pérolas da improvável madrugada.

Beijo luminoso

(desculpa, estou sempre a voltar a este teu poema...)

lupuscanissignatus disse...

tactear

o

indizível


[na geometria
dos
astros]


*beijo*

Isabel disse...

.

obrigada "maré".

.


pelo a.serenar.


beijo.

vieira calado disse...

Muitíssimo bom, amiga,

este seu poema!

Bjs

real republica disse...

há marés e marés!...momentos de ser luz!...e para ti...

"Só, incessante, um som de flauta chora..."