domingo, 9 de agosto de 2009



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apenas eu
e tu
esse tratado de morte consentido
que um dia foi lavra
sede
permuta de asas.

este pedaço de terra
nenhum lugar florescendo.

anónimos
desta memória das chuvas
tu e eu
apenas um página
subitamente ferida
da confissão das aves.


ft : vic vincenty

25 comentários:

isabel mendes ferreira disse...

avassalador.


puro!


beijo.



.piano.

Maria disse...

Tudo renasce
com a primavera
ou noutro tempo
é uma questão de sabermos
ou querermos esperar...

Beijo

Graça Pires disse...

Apenas tu e a memória das chuvas neste poema onde a tua sede se esconde...
Muito belo!
Um beijo, Maré.

Gabriela Rocha Martins disse...

belíssimo o teu poema

belo

belíssimo

o teu poema




.
um beijo

Gabriela Rocha Martins disse...

ps. há poemas ,de tão bons ,que não devem ser comentados .este é um deles



.
outro beijo

lobices disse...

...gosto

Maria Oliveira disse...

Lindo...


Abraço

vieira calado disse...

Ola, caríssima!

Muito bom, o seu poema.

Gostei francamente.

Deixo beijinhosss

ausenda hilário disse...

Apenas...tu!


l.i.n.d.o !

Beijo

Jaime A. disse...

a noite, a chuva, a terra em flor...

Adoro a sua linguagem poética.
Um resto de boa semana.

Nilson Barcelli disse...

Uma palavra apenas: excelente.
Querida amiga, um beijo.

Pedro Branco disse...

Espero o tempo que já não era
O rumo certeiro dos sonhos quentes
Um abraço, nova Primavera
Entre mortes e partos ainda presentes

Espero o teu nome na minha janela
O segredo no sopro do teu olhar
Um beijo, nova aguarela
Entre paixões e leitos por acordar

Espero o teu silêncio cantado em mim
O grito de saudade nos areais
Um bilhete só, novo jardim
Entre o saber se ficas ou se vais

Espero-te, simplesmente, no verso de uma maré
O aroma feito rio, feito flor
Um sopro, raiz que em nós se solta
Entre tudo o que queremos ser: amor

isabel mendes ferreira disse...

recebo e guardo o abraço. sentido.



beijo.


Maré.


_____________

AnaMar (pseudónimo) disse...

"Apenas" é tanto!
Bj

Fred Matos disse...

Belíssimo.
Beijos

Luis Eme disse...

a sempre presente memória das chuvas...

bjs Maré

Lídia Borges disse...

Sereno este lugar
Feito de palavras/alma
Feito de luar.

Este poema invade e liberta.

Um beijo

A.S. disse...

Belo!


Intenso!

´
Perturbador...


apetece... beijar!

antonior disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
antonior disse...

Bela foto, cúmplice das palavras que a acompanham.

A memória dos voos antigos ilustra confissões que não são esclusivas das aves...

Beijinhos

lupuscanissignatus disse...

incandescente
.............
.............
.............




*beijo*

tchi disse...

Tu no poema.

Beijinhos.

isabel mendes ferreira disse...

estou longe. longe dos blogues. mas sempre por aqui.


excepção. que preservo.
gratíssima.




ressalvo a saudade.

maré disse...

Querida Isa.
...e onde quer que esteja, o longe não tem distancia quando no coração me permanece.

e que esse longe, no dizer cartográfico, seja azul, imensamente azul.

São suas as rosas brancas, as últimas, que me sorriem do quintal.

Um beijo, imenso de ternura.

maré disse...

Obrigado Isa

se de alguma forma, ou em qualquer circunstãncia, o meu abraço lhe couber, estou de braços abertos.

um beijo, imenso, de carinho

luana-49sh@hotmail.com