domingo, 28 de junho de 2009


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não digas nada
já esquecemos
a substância da palavra.
o corpo é uma sílaba indizível
se as aves perdem o rumo.

adormece na anca
da minha noite
ou rasgas-me de um silêncio de oiro
que atravesse
[definitivo
a minha solidão.


ft : modigliani


14 comentários:

lobices disse...

...dormir...apenas dormir...

Luis Eme disse...

leio-te em quase silêncio...

bjs Maré

Graça Pires disse...

Não digo nada. Sei e tu sabes que a substância da palavra está quase sempre nesse silêncio que só o coração ouve...
Um beijo grande.

lupuscanissignatus disse...

o cais

do

silêncio


[âncora
da
voz]

ausenda hilário disse...

É a palavra indizível, quanto no meu sereno olhar...te escuto!

Lindo, Maré!

Beijinho

Gabriela Rocha Martins disse...

suave
mente
repasso os olhos
e deixo.os presos a um poema belíssimo


.
um beijo

Jose Ramon Santana Vazquez disse...

...Desde mis HORAS ROTAS,
y AULA DE PAZ
un afectuoso abrazo y
cariño compartido
siempre desde el alma
saludos
de amistad:
---Jose Ramon---

isabel mendes ferreira disse...

obrigada Maré....suave.




.



substância sempre constante.


beijo.

vieira calado disse...

Um poema muito bonito,

elegante,

sóbrio!

Beijoca

Jaime A. disse...

"á esquecemos a substância da palavra".
Adorei o seu poema. Muito obrigado por partilhá-lo.

João Videira Santos disse...

Gosto do poema, gosto de Modigliani

Jose Ramon Santana Vazquez disse...

...palabras llenas de sentimiento donde el verso da vida maré un fuerte abrazo...

En este tiempo
para descansar,
amar, sentir y vivir
todas las sensaciones
que den paz,
sosiego y
tranquildad a nuestro corazon.
Desde mis HORAS ROTAS,
y AULA DE PAZ
un afectuoso abrazo y
cariño compartido
siempre desde el alma
saludos
de amistad:
---Jose Ramon---

Jaime A. disse...

a sobriedade do quase silêncio...
excelente poesia

Maria Azenha disse...

belo poema.